18/02/2017



Excelente e irretocável artigo escrito pelo professor Stephen Kanitz e publicado no seu Blog



"A Esquerda Acabou. Saiba Por Quê.
Por Stephen Kanitz
esquerda sempre precisou de dinheiro, de muito dinheiro para se sustentar.
direita por sua vez, não.
Isso porque a direita é composta de adolescentes que estudaram quando estudantes, trabalharam quando jovens, pouparam quando adultos, e portanto se sustentar não é um grande problema.
A direita progride, enquanto a esquerda protesta nas Ongs e nos cafés filosóficos.
A esquerda sempre viveu do dinheiro dos outros.
Karl Marx é o seu maior exemplo, sempre viveu às custas de amigos, heranças e do companheiro Friedrich Engels.
Não conheço um esquerdista que não viva às custas do Estado, inclusive os empresários esquerdistas que votam no PT e PSDB e vivem às custas do BNDES.
Nos tempos áureos a esquerda tomou para si até países inteiros.
China, União Soviética, Cuba, por exemplo, onde a esquerda se locupletou anos a fio com Dachas e Caviar.
Essa esquerda gananciosa foi lentamente sugando a totalidade do Capital Inicial usurpado da sua direita, até virar pó.
Foi essa a verdadeira razão do fim do muro de Berlim.
A esquerda faliu os Governos que eles apoderaram.
No Brasil, a esquerda também aparelhou e tomou Estados e Municípios, e também conseguiu quebrá-los.
Socialistas Fabianos como Delfim Netto, FHC, Maria da Conceição Tavares ainda vivem às custas do Estado com duas ou mais aposentadorias totalmente imorais.
Só que o dinheiro grátis acabou.
Sem dinheiro, a esquerda brasileira começou a roubar, roubar e roubar com uma volúpia jamais vista numa democracia.
Mas graças à Sergio Moro, até esse canal se fechou para a esquerda brasileira.
Sem a Petrobras, as Estatais, o BNDES, o Ministério da Previdência, o Ministério da Educação, a esquerda brasileira não tem mais quem a sustente.
O problema da esquerda hoje é outro e muito mais sério.
Como esquerdistas irão se sustentar daqui para a frente?
Como artistas plásticos, professores de Filosofia e Estudos de Gênero da FFLCH, apadrinhados políticos, vão se sustentar sem saberem como produzir bens e produtos que a população queira comprar?
Que triste fim para todos vocês que se orgulhavam de pertencer à esquerda brasileira."

Aqui link para o artigo, caso queira conferir no original.


14/02/2017

Se existe alguma dúvida sobre a diferença entre o (des)governo de Dilma e o governo de Michel Temer, o economista José Márcio Camargo se encarrega de dissipá-la, como bem lembra o Antagonista no seguinte post:



"Pinguela para o futuro


É sempre bom lembrar que o impeachment de Dilma Rousseff salvou o Brasil.
José Márcio Camargo, um de nossos melhores economistas, disse no Estadão que a pinguela de Michel Temer está se transformando em ponte:
“Após nove meses, a mudança no ambiente político e econômico é surpreendente. Com excepcional capacidade de articulação política, o presidente construiu uma base de apoio parlamentar ampla, forte e coesa e conseguiu aprovar um grande número de medidas importantes, como a DRU, a nova legislação do pré-sal, a nova lei que regula a nomeação de diretores de estatais, a lei de repatriação, a reforma do ensino médio, entre outras.
Nomeou uma equipe econômica de primeira qualidade, uma diretoria do Banco Central que, em nove meses, reduziu a taxa de inflação à metade, profissionalizou a direção e iniciou um programa de privatizações de subsidiárias das principais estatais (Petrobrás, Eletrobrás), mudou a política operacional e reduziu o tamanho do BNDES.
A emenda constitucional que criou um limite para o crescimento do gasto público é uma revolução no processo orçamentário do País. Sua aprovação gerou um compromisso constitucional de redução do déficit público no futuro, o que resultou em expressiva melhora na confiança dos investidores quanto à capacidade do País de honrar seus compromissos, reduziu as taxas de juros e o custo de rolar a dívida pública.
Para que essa emenda seja viável, será necessária uma ampla reforma do sistema de previdência e assistência social do País”.
E ele conclui:
“A percepção dos parlamentares e dos principais partidos de que aprovar este conjunto de reformas é indispensável para a retomada do crescimento sustentável se constituem nos principais pilares que estão transformando a frágil pinguela do início do governo numa sólida ponte para o futuro”.