28/12/2016
03/12/2016
Publicado no O Antagonista em 02 de Setembro de 2016
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Perfeita a análise feita pelo Blog O Implicante, sobre o vergonhoso papel da imprensa brasileira e mundial que, ao invés de informar, tenta influenciar o leitor manipulando dados, informações e pesquisas.
Qualquer leitor bem informado haverá de concordar plenamente com o Implicante.
"Sete vexames que a imprensa passou em 2016 por tratar os próprios desejos como fatos
Análises acertadíssimas.
A
imprensa brasileira (bem como a mundial) está demoralizada com a
eleição de Trump. Vão dizer, é claro, que todos foram pegos de surpresa,
mas a verdade é que durante TODO o processo eleitoral simplesmente
confundiram torcida e análise, privilegiando as primeiras e atropelando
as segundas.
Deu no que deu. Mas nossa grande mídia não estreou as vergonhas do ano apenas agora. A coisa foi contumaz neste 2016.
Selecionamos 7 momentos em que as análises foram mais do que furadas. Vejamos:
Impeachment
Ainda
no começo do ano, muitos garantiam que não daria em nada. A Câmara iria
barrar, o Senado travaria, ou mesmo o STF. O resto é história.
Cunha não cai
Já
era uma previsão frequente, mas com a queda de Dilma Rousseff virou um
ATESTADO: ele não vai mais cair. Afinal, ela foi impichada para
protegê-lo. Pois é.
Lava Jato vai parar
Sim,
a operação pararia. Formadores de opinião, influenciadores e demais
videntes quase nada enviesados mandaram essa. A Lava Jato continuou e
continua.
Brexit
Como que votarão pela SAÍDA da União Europeia? Claro que não! Até parece, não é mesmo? O Reino Unido não fará isso. Mas fez.
Acordo Colômbia/FARC
Era
certeza que os colombianos votariam em favor do acordo. Até um Prêmio
Nobel já estava programado e precisou ser entregue de todo jeito,
fazendo a vergonha chegar a patamares inéditos.
Brasil “de esquerda”
Afinal,
elegeu Lula e Dilma Rousseff, não é mesmo? A imprensa apenas se
esqueceu de lembrar que tanto um quanto outro tiveram o CUIDADO de não
tocar em pautas esquerdistas nas eleições. Neste ano, com campanhas
municipais atipicamente mais “ideologizadas”, ficou comprovado que o
povo vota contra o esquerdismo (bastava um candidato falar em “golpe”
para ser rejeitado). E quem defendeu aberta e claramente a privatização
entrou no primeiro turno.
Trump
Precisa
falar alguma coisa? Praticamente TODOS os especialistas aqui do Brasil
disseram que ele não entraria. Na verdade, a coisa foi mais profunda:
primeiro, a candidatura não era algo sério; depois, ele perderia as
primárias; e então, já que passou, perderia para Hillary. Fuéim.
***
Enfim,
isso será frequente, sobretudo agora nos tempos de redes sociais,
enquanto a imprensa insistir em misturar torcida com fatos. E estaremos
por perto para tirar o merecido sarro desses adivinhos que tentam fazer
de conta que a bolha na qual vivem representa a opinião geral."
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